quinta-feira, 22 de julho de 2010

Números indianos

0 - shunya
1 - ek
2 - dô
3 - tín
4 - tchar
5 - pantch
6 - tchê
7 - sat
8 - aath
9 - nò
10 - dâs
11 - gyara
12 - baara
13 - têra
14 - tchòda
15 - pandrah
16 - sola
17 - satrah
18 - atrah
19 - unís
20 - bis
30 - tis
40 - tchalis
50 - patchas
60 - saath
70 - satar
80 - assí
90 - nabê
100 - sò
1000 - ek hajar
100000 - ek lakh

Cinema e arte indiana

A Índia moderna, como todos os outros países, absorveu a cultura ocidental, mas talvez devido ao orgulho de sua identidade própria, sem perder as características culturais. Um grande exemplo é a indústria cinematográfica, que é a maior do mundo. O número de filmes feitos na India é maior que em qualquer outro país. A indústria cinematográfica surgiu em Bombay em 1913.

Sete anos mais tarde produziu-se em Calcutá o primeiro filme em língua bengali e em 1934 foram inaugurados em Madras os estúdios destinadoss à produção de filmes em tâmil e telugo. Essa é a maior paixão do indiano. Os cinemas vivem lotados, eles adoram seus astros, e o estilo "bollywood" (Bombay é o pricipal centro cinematográfico) se faz presente nas ruas, com músicas que são presentes em alto e bom som em todos os lugares, o colorido que os indianos tanto gostam saindo dos saris, que ainda são uma constante, para as roupas ocidentalizadas, pelo menos nos grandes centros.

Mas tudo tem a cara da India, não se vê uma invasão cultural como ocorre em outros países, que perdem a sua identidade em nome de serem modernos. Esta diversidade colorida, esta mistura de línguas, religiões, saris e turbantes, além de arquiteturas diferentes, é o que o fazem da India este "Caldeirão Cultural".

A princípio o ocidental acha que um sari é sempre igual ao outro, mas um olhar mais atento vai mostrar que conforme a região o modo de amarrar difere do outro, assim como dependendo da religião vemos os diferentes modos de se amarrar um turbante.

As religiões são o fator mais determinante nas expressões do povo, como podemos ver em todas as manifestações da arte. A literatura e a poesia nasceram como mais uma maneira de se conectar com o divino, assim como toda pintura ou escultura. Os poemas de Tagore e Kabir são lidos até hoje, e muitos quadros contemporâneos que podemos ver no Museu de Arte de Delhi fazem referência às tradições e mitos.

Apesar de tudo, quem imagina a India um país místico, com cheiro de incenso e cheio de guirlandas e santos vagando pelas ruas, deve saber que é tudo verdade, mas convivendo lado a lado com um povo extremamente progressista, que gosta da modernidade e com uma identidade cultural única no mundo.

Fonte:

http://www.velhosamigos.com.br/Curiosidades/curiosid58.html

ciência e tecnologia da índia

Quase tudo na India é espiritualidade, mas na verdade o grande propósito da cultura indiana é o conhecimento, e toda essa importância dada às religiões se deve ao princípio de que o propósito da vida na terra é sair da escuridão da ignorância e chegar à luz do conhecimento. O que muita gente não sabe é que o conceito do Zero nasceu na India, e também que a primeira Universidade, com o significado que a palavra deve ter, existiu em Nalanda, no estado de Bihar, nos tempos ancestrais. A matemática do modo como entendemos hoje em dia deve à India todo o seu fundamento, pois todo o sistema de numeração é indo-arábico, ou seja, os árabes buscaram na India e difundiram os algarismos que usamos até hoje.

A fórmula de Bhaskara, que foi criada na India, é usada para resolver todas as equações de segundo grau. A grande contribuição para o mundo além da filosofia, que faz parte da vida e todos os indianos, são os avanços na tecnologia da informação, pois a Índia hoje tem exportando Phd's na área de Softwares principalmente para a Europa e EUA. No Brasil, o Departamento de Microeletrônica da Universidade de São Paulo, USP, o nosso Instituto de Pesquisas Espaciais, INPE, e o IPEN, Instituto de Pesquisas Nucleares contam com profissionais indianos em cargos importantes. No campo da pesquisa espacial, o telescópio Chandra, da NASA, que leva o nome do físico indiano, é superior em tecnologia ao Hubble, mais conhecido por ser responsável por telecomunicações.

Outra área importante é a biotecnologia, campo que a India domina sobre muitos países.

Fonte : http://www.velhosamigos.com.br/Curiosidades/curiosid58.html

Simbolos indianos

A principal mensagem dessa cultura é a aquisição de conhecimento e a remoção da ignorância. Enquanto a ignorância é como a escuridão, o conhecimento é como a luz.

A lamparina, chamada de deepak tem muita importância como símbolo pois, tradicionalmente feita de cerâmica, representa o corpo humano porque assim como o barro, também viemos da terra. O óleo é queimado nela como um símbolo do poder da vida. Uma simples lamparina, quando imbuída desta simbologia, chama-se deepak e nos dá a mensagem de que toda e qualquer pessoa no mundo deve remover a escuridão da ignorância fazendo o seu próprio trabalho.

Nos templos, sempre se oferece uma chama, significando que tudo que fizermos é para agradar a Deus.

Outro símbolo que causa curiosidade para os ocidentais é o Om, que representa o poder de Deus, pois é o som da criação, o princípio universal, entoado começando todos os mantras. Diz-se que os primeiros yoguis o ouviram em meditação, e esse som permeia o cosmos. É o número um do alfabeto, é o zero que dá valor aos números, é o som da meditação.

A flor de lótus, presente em muitas imagens, devido ao fato de crescer na água pantanosa e não ser afetada por ela representa que devemos ficar acima do mundo material, apesar de viver nele. As centenas de pétalas do lótus representam a cultura da "unidade na diversidade".

A swastica, que causa estranheza quando é vista, pois para o ocidente é relacionada com o nazismo, é na verdade um símbolo de auspiciosidade, bem estar e prosperidade. Acima de tudo é uma bênção.

As divindades, com seus muitos braços, cada um deles carregando objetos ou armas, símbolos em si, como o lotus, livro, indicam as direções, a maioria representa os quatro pontos cardeais: norte, sul, leste e oeste.

Qualquer poder do espírito supremo é chamado deus ou deusa, apesar de Deus ser Uno e Absoluto. Por isso são tantos, pois são muitas as manifestações de Deus.



Curiosidades sobre a India


Os hindus tem muitas festas, em algumas são usados trajes fabulosos. No Pongal, as crianças fazem o que querem durante 3 dias !

.1/6 da população do mundo vive na India

.Os tigres raramente atacam os homens, mas quando o fazem saltam pelas costas. Os trabalhadores das florestas usam mascaras coloridas atrás da cabeça para engana-los

.Em Madras e Bombaim, são feitos mais filmes do que em hollywood

.A maior parte do chá do mundo vem da India. As mulheres colhem e secam as folhas novas para vender

.Os antigos gregos e romanos traziam especiarias do sul da India. Em 1498, o navegante portugues Vasco da Gama foi à India pelo sul da Africa, e estabeleceu nova rota para o comercio de seda e especiarias

.O KABADDI é um esporte estranho. O objetivo é agarrar o adversário em sua propria area - enquanto os companheiros dele tentam impedir. Deve-se atacar com a respiração presa. Para provar que não esta roubando, o atacante repete "kabaddi, kabaddi.." enquanto corre

.Os 3 deuses mais importantes do hindu são:
-BRAMA, o todo poderoso, tem 4 cabeças e é o criador do mundo
-SHIVA, o destruidor, tem 4 braços e o poder da vida e da morte sobre tudo
-VISHNU, o bondoso, tem 4 braços e veio ao mundo para trazer a paz e a ordem




Mahashivarati

No hinduísmo todas as noites ao ingresso da Lua na sua Fase Nova são consagradas ao Deus Shiva - O senhor da transformação.
Mas no dia 13/14 de Fevereiro, acontece sempre um ritual de devoção ao grande Deus, são oferecidas prendas, orações, mantras e hinos, muita meditação, jejum e vigília.
Para os hindus, a Lua representa a mente. Então, simbolicamente, no momento anterior ao ingresso da Fase Nova da Lua todos nós temos o direito de nos purificarmos, ou seja, é um momento de transformação.


A História do Kama Sutra


Há cerca de 2000 anos, na cidade indiana de Benares, o sábio Vatsyayana compôs, como parte dos seus deveres religiosos, o Kama Sutra, que séculos depois se tornaria o texto erótico mais importante do histórico da Humanidade ao ser traduzido pelo explorador vitoriano Sir Richard Burton.
Na índia no século IV d.C., dominada pelos homens, o Kama Sutra dirigia-se ao mundo masculino, uma vez que ambicionava a louvável tarefa de satisfazer as mulheres na cama, motivo pelo qual o livro pode ser considerado como um dos mais belos tratados eróticos ou, como o seu próprio nome indica a "ciência do amor", que todo aquele que deseja tornar-se um bom amante deve conhecer, tal como afirmava Vatsyayana, autor do texto original do Kama Sutra, quando disse "a felicidade e a igualdade sexual pertencem a cada ser humano".


terça-feira, 20 de julho de 2010

Siamesas


Médicos da Índia e Estados Unidos (EUA) consideraram hoje possível realizar uma operação para separar duas siamesas indianas que estão unidas pela cabeça. As irmãs Farah e Saba, de dez anos, compartilham uma artéria que leva o sangue a seus corações e a segunda não tem rins, por isso seria preciso um transplante. O príncipe de Abu Dhabi Mohammed bin Zayed Al-Nahyan decidiu financiar a cirurgia para separar as siamesas após ver uma foto delas em um jornal indiano há várias semanas. Desde então, médicos do Hospital Apollo, em Nova Délhi, colaboraram com Benjamin Carson, chefe de neurocirurgia pediátrica do centro médico de John Hopkin''s em Baltimore (EUA), para estudar a possibilidade de realizar essa perigosa operação, cujas possibilidades de êxito são de menos de 25%. As siamesas, que procedem do estado de Bihar, no nordeste da Índia, chegaram há três semanas ao Apollo e, após uma série de testes realizados na segunda-feira, os médicos afirmaram hoje que a cirurgia pode ser uma opção viável. Em entrevista coletiva realizada esta manhã, Carson e o neurocirurgião indiano Mukul Verma afirmaram que comunicaram às meninas e a seus pais os grandes riscos dessa operação, que deve ser feita em três fases. Carson, que comparou a cirurgia a um transplante cardíaco, afirmou que "queremos utilizar todas as tecnologias existentes no mundo para garantir o êxito da operação". Este médico é especialista neste tipo de operações e, em 1997, fez parte da equipe que separou com êxito duas siameses da Zâmbia, que estão vivas. Verma disse que as meninas têm consciência do que implica uma cirurgia deste tipo e que esperarão a decisão a ser tomada por elas e seus pais.



Menina Polvo


Bangalore - A menina indiana que nasceu com quatro pernas e quatro braços apareceu em público pela primeira vez desde que se submeteu a uma grande cirurgia para a retirada dos membros adicionais. Lakshmi Tatma, que recebeu o nome da deusa hindu da riqueza (uma figura com quatro braços), foi levada pelo pai até uma entrevista coletiva. A menina, um pouco calada, tinha as pernas envoltas em gesso azul.


Mulher de 76 cm dá á luz criança de 2 kg

Uma indiana de 18 anos que mede 76 cm de altura desafiou os riscos médicos e deu à luz um menino de 2 kg, segundo o jornal The Times of India. Meena Dheemar deu à luz no sábado, três semanas antes de completar nove meses, pois seu corpo não conseguia mais manter o bebê. Foram necessários quatro médicos para fazer a cirurgia cesariana.

Tanto a mãe quanto o bebê passam bem, segundo o cirurgião P. K. Shrivastava, que conduziu a operação. "Considerando seu tamanho, anestesia e cirurgia foram um desafio". Meena e seu marido, Manoj, da cidade de Sihora Madka, não devem ter outros filhos, pois uma nova gravidez seria um risco para a vida da indiana.

Apesar de Meena ser pequena, o bebê cresceu normalmente dentro de seu útero, o que deixou os médicos mais preocupados com a sobrevivência da mãe. "O parto normal foi descartado por causa do tamanho da mãe", disse o médico.


Bébé com duas caras vira "deusa" na índia


Um bebê de um mês, que nasceu com duas faces devido a um problema raro, virou alvo de devoção dos vizinhos em um vilarejo perto de Délhi, na Índia. Lali, uma menina, nasceu com um problema chamado duplicação craniofacial e tem dois pares de olhos, dois narizes e dois pares de lábios.


"A primeira vez que a vi fiquei com medo, é natural. Mas agora me sinto abençoado", disse o pai de Lali, o lavrador Vinod Singh. Médicos disseram a Singh que, apesar do problema, a menina é saudável e normal. Ela consegue beber leite por qualquer uma das bocas e também respira normalmente.

"Ela é minha filha. Não quero mais nada disso. Estou cansado", afirmou. A reação de Singh quando médicos falam em fazer mais exames para separar a cabeça da filha, no entanto, vai contra séculos de tradição, pois os moradores do vilarejo acreditam que Lali é a reencarnação de uma deusa hindu e até já falaram em construir um templo em sua homenagem.




sábado, 17 de julho de 2010

Túmulo de Humayun

Trata-se do primeiro exemplo de um jardim-sepulcro mogol na Índia, sendo a estrutura mogol mais bem conservada de Deli. Foi construído no final dos anos 1560 (e concluído em 1573) pela viúva de Humayun que montou acampamento no local durante a construção e foi mais tarde sepultada junto do marido. A cúpula dupla de 38 m de altura, os arcos e o traçado simétrico dos canais aquáticos e do jardim murado (char-bagh ou jardim aquartelado) foram mais tarde copiados, em particular no Taj Mahal, embora a sua origem seja centro-asiática. O túmulo foi o refúgio final do último imperador de Deli, Bahadur Shan II, antes da sua capitulação perante os ingleses, em 1857.
O túmulo de Humayun, em mármore branco, situa-se no interior da imponente estrutura octogonal de grés vermelho, com entalhes de mármore branco e preto. Biombos reticulados de pedra e mármore e arcos acentuam a geometria rítmica do edifício. Os relvados cheios de sombra, são óptimos para fugir ao tráfico de Deli e são menos concorridos que o seu equivalente na Velha Deli, a Fortaleza Vermelha.

O primeiro imperador

O importante reinado de Asoka está bem documentado nas suas inscrições, fundamentais para os historiadores, pois definem claramente os seus princípios. Pouco depois da subida ao trono, as declarações de Asoka começaram a imbuir-se da doutrina budista do dharma e procuravam dissuadir os súbditos de matar (embora insistindo na necessidade de "reformar" os povos da floresta). Os métodos governamentais tornaram-se mais flexíveis, assumindo um tom paternalista: foram proibidos os sacrifícios com animais e as peregrinações aos locais budistas substituíram as batidas de caça. Embora Asoka fosse tolerante em relação a todas as crenças religiosas, foi no seu reinado que os cânones budistas , escritos em Pali, foram propagados por toda a índia através de missões de evangelização.


O nascimento

Os rituais em torno da fertilidade vão da entrega de oferendas nos santuários naga (dedicados ao deus-serpente, símbolo da fertilidade) À doação de pedras negras a um cacto antigo no Templo de Kali em Calcutá. Quando uma mulher do deserto enverga um pido, um véu amarelo com uma grande macha vermelha, anuncia a sua gravidez e a aceitação pela comunidade. Mas ser simplesmente fértil não chega. Os versos védicos honram os filhos, seguidos de mais filhos, mas nunca as filhas. Quando nasce um rapaz, sopram-se conchas de caramujo, em Bengala e Assão e rufam-se tambores, em Maarastra. Quando nasce uma rapariga, as mulheres do Rajastão escondem-se por detrás dos seus véus e choram. Nos lares hindus tradicionais, ainda se celebra um rito antigo sobre mulheres grávidas para produzir filhos varões!

Curiosidade : Nos anos 80, um estudo revelou que, em 8000 abortos realizados na índia após a determinação pré-natal do sexo, apenas um era um feto masculino.

Dança de Devoção

Originária dos hinos cantados dos Vedas sagrados, a música evoluiu para expressar o ciclo das estações e o ritmo do trabalho agrícola, tendo-se interligado com as formas de dança para celebrar as colheitas, saudar uma determinada estação ou idolatrar um Deus. As regras da dança clássica datam do século II a.C. , categorizando três aspectos: nritta (dança pura), nrittya (expressão emocional) e natya (drama). As jovens dançarinas tornaram-se parte do culto, actuando em paltaformas construídas para o efeito, em templos hindus e jainas e inspirando inúmeras representações escultóricas (apsaras) das suas posições de dança ritualizadas. Mais tarde, o hinduísmo ortodoxo viu negativamente estas manifestações como próximas da sedução, e até da prostituição, e a dança nos templos acabou por ser banida. Um dos poucos eventos que apresenta dança hindu no seu contexto original, o recinto do templo, é o Festival de Dança Khajuraho, que se realiza em Março.

A morte

No texto filosófico védico Bhagavad Gita, Khrisna explica que, no momento da morte, a alma passa para outro corpo. Os hindus, tradicionalmente, queimam os mortos em piras fúnebres, de preferência nas margens do rios sagrados como o Ganga (Ganges), onde as cinzas são mais tarde espalhadas, para que se possa quebrar o ciclo da reencarnação. Aparentemente indiferentes às emoções das famílias em luto, os sacerdotes regateiam o preço de cada verso dos Vedas (textos sagrados) a recitar durante a cremação do corpo. O primeiro filho celebra o rito final na cremação dos pais, garantindo assim a sua libertação deste mundo.
O sati, rito da viúva que se lançava na pira do marido, foi banido pelos ingleses em 1829; o resultado foram viúvas proscritas pela sociedade, incapazes de voltar a casar, fosse qual fosse a sua idade. Embora seja ilegal, o sati é celebrado em ocasiões raras e nas comunidades rurais as viúvas ainda são estigmatizadas.
Os mulçumanos, ao contrário dos hindus, acreditam na ressureição depois da morte e na existência do céu e do inferno. Os mulçumanos têm o costume de enterrar, e não cremar, os seus mortos.