sábado, 17 de julho de 2010

A morte

No texto filosófico védico Bhagavad Gita, Khrisna explica que, no momento da morte, a alma passa para outro corpo. Os hindus, tradicionalmente, queimam os mortos em piras fúnebres, de preferência nas margens do rios sagrados como o Ganga (Ganges), onde as cinzas são mais tarde espalhadas, para que se possa quebrar o ciclo da reencarnação. Aparentemente indiferentes às emoções das famílias em luto, os sacerdotes regateiam o preço de cada verso dos Vedas (textos sagrados) a recitar durante a cremação do corpo. O primeiro filho celebra o rito final na cremação dos pais, garantindo assim a sua libertação deste mundo.
O sati, rito da viúva que se lançava na pira do marido, foi banido pelos ingleses em 1829; o resultado foram viúvas proscritas pela sociedade, incapazes de voltar a casar, fosse qual fosse a sua idade. Embora seja ilegal, o sati é celebrado em ocasiões raras e nas comunidades rurais as viúvas ainda são estigmatizadas.
Os mulçumanos, ao contrário dos hindus, acreditam na ressureição depois da morte e na existência do céu e do inferno. Os mulçumanos têm o costume de enterrar, e não cremar, os seus mortos.

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